Antes de aprender a ler... Ouvir e imaginar
“Sabemos que é importante para a formação de qualquer criança ouvir histórias, muitas histórias... Escutá-las é o início da aprendizagem para que o ser em formação torne-se um leitor atento, sensível e apto a trilhar um caminho absolutamente infinito de descobertas”, registra a auxiliar de direção e coordenadora pedagógica, Maria Eli Rabethge
As atividades desenvolvidas no CEI envolveram principalmente o brincar, os movimentos do corpo e o pensamento simbólico e cognitivo das crianças.
Joinville – O desenvolvimento da imaginação, do encantamento e de futuros leitores é a base do projeto Encantando e contando histórias desenvolvido no CEI Aventuras de Criança. Durante as horas atividades da professora da turma, a professora volante, Bernadete N. Rezini “viaja às salas de aula” com a sua mala da leitura. Fantasiada do personagem do livro escolhido para o dia, convida às crianças a conhecer o mundo encantando dos contos, da imaginação e da leitura.
A atividade é realizada com as turmas do berçário, maternal e I período. Todos os dias, a história e o personagem escolhidos são elementos surpresa, divertindo e encantando àqueles que ainda não sabem ler.
O projeto, vem sendo desenvolvido deste o início do ano e objetiva criar o hábito de ouvir, de interpretar e a concentração da criança. Mesmo sem saber ler, os pequenos são levados à reflexão sobre si, o outro e o mundo, sempre por meio da imaginação ou da percepção de mundo da própria criança.A atividade é realizada com as turmas do berçário, maternal e I período. Todos os dias, a história e o personagem escolhidos são elementos surpresa, divertindo e encantando àqueles que ainda não sabem ler.
Ao ouvir histórias e participar delas de certo modo, criando ou recriando personagens e cenários concretos, cada criança vai aprofundando-se no gosto pelas histórias e contos, ao mesmo tempo em que desenvolve as habilidades motoras e de percepção tátil.
A mala da leitura vai viajar
A intenção é promover o intercâmbio da mala da leitura ainda este ano.
A mala da leitura percorrerá percorrer outros centros de educação infantil da cidade. A professora Maria Eli informa que durante a 7ª Feira do Livro de Joinville, que ocorreu em abril, foram realizados diversos contatos com outras unidades escolares, que demonstraram muito interesse em participar do projeto.
Mas a mala é bagagem, e por conta disso, os alunos do CEI Aventuras de Criança irão enviarão juntamente uma carta aos colegas das demais unidades, explicando sobre a mala da leitura. Além da carta serão enviados presentes, como livros e outros objetos para que se promova um intercâmbio entre as crianças e unidades.
Recriando cenários
Até mesmo os pais e funcionários “entraram no clima” e desfilaram caracterizados como se fossem os personagens. Entraram nas salas realizando um desfile de fantasias.
Para aguçar a criatividade e a imaginação das crianças, as mesas foram transformadas. Uma em barco do Pirata Capitão Gancho, outra na cama da Princesa Aurora. Uma sala de aula foi reduzida ao tamanho da casa dos Sete Anões e outras passaram a ser a floresta do Chapeuzinho Vermelho ou a casa dos Três Porquinhos... As crianças, envolvidas pelas brincadeiras, eram os personagens das histórias.
“O exercício da imaginação traz grande proveito às crianças, porque atende a uma necessidade muito grande que elas têm de imaginar. As fantasias não são somente um passatempo, elas ajudam na formação da personalidade na medida em que possibilitam fazer conjecturas, combinações, visualizações de como tal coisa seria ‘desta’ ou de ‘outra’ forma”, declara a professora Bernadete.
Envolvimento do pais
Em agosto, por exemplo, através da história, O homem que amava caixas, de Stephen Michael King, os pais foram envolvidos no processo pedagógico.
As crianças foram incumbidas de recontar a história para seus pais e em conjunto eles construíram a partir de caixas, castelos, helicóptero, aviões, carros, carretas, casinha de bonecas, mesas, cadeiras e robôs.
Os brinquedos foram expostos para que todos da unidade escolar pudessem admirá-los e em seguida foram utilizados nas próprias brincadeiras dos pequenos.
“Junto com os brinquedos, as crianças trouxeram fotos e vídeos das atividades. Percebemos que não só os pais, toda a família também participou e se divertiu com as atividades propostas”, informa Maria Eli.
Um espaço alternativo
A Bebeteca é utilizada tanto como instrumento de leitura quanto para encosto dos bebês.
Para o sucesso do projeto, a escola conta com uma aliada importante, “Bebeteca Dona Minhoca”. Um espaço para os bebês ficarem à vontade entre livros e brinquedos.
Construída a partir de tecido jeans e napa vermelha, a “Dona Minhoca” é muito utilizada no berçário como encosto para as crianças.
Neste espaço, ficam disponíveis diversos livros, para que os pequenos tenham contato direto com as ilustrações, interagindo.
“Antes de ler as palavras, ouvir histórias e ler o mundo... Esta é a nossa proposta, um espaço de liberdade, imaginação e aventuras, muitas aventuras, afinal o livro é a porta de entrada para o mundo”, finaliza Maria Eli Rabethge.
Tudo lindo!!!!!!!!
ResponderExcluirParabéns as crianças pela dedicação! Mas em especial as professoras que proporcionaram estes momentos maravilhosos que ficaram guardados no livro da vida destes pequenos!
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